

A palavra “autismo” foi usada pela primeira vez em 1908 pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler para se referir a pacientes que haviam sido diagnosticados com esquizofrenia e eram excessivamente retraídos. Antes disso, o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) não tinha sido mencionado por nenhum outro estudioso da área de saúde mental. Isso representou o pontapé inicial para que novos estudos pudessem aparecer.
1908
Surgimento
Psiquiatra Suiço EuGen Bleuler

1940
Psiquiatra austríaco Leo kanner
Década de 40
As primeiras pesquisas sobre o Autismo começaram a ser desenvolvidas somente a partir da década de 40. Em 1943, o psiquiatra austríaco Leo Kanner lançou um livro chamado “Distúrbios autísticos do contato afetivo”. Nessa obra, ele observou um grupo composto por 11 crianças e identificou padrões comportamentais, como isolamento extremo, o que hoje conhecemos por sinais para diagnosticar o autismo. Enquanto isso, no ano seguinte, em 1944, Hans Asperger, outro psiquiatra austríaco, também encontrou resultados semelhantes aos de Kanner em um estudo parecido.
Anos 70 e 80
Avanços mais expressivos para compreender e acolher pessoas com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) aconteceram entre os anos 70 e 80, sendo mais elaborados nos dias de hoje. Inicialmente, acreditava-se que o Autismo era fruto de alguma carência na educação dada pelos pais aos seus filhos. Porém, essa perspectiva mudou em 1964 com a publicação do livro “Autismo Infantil: A síndrome e suas Implicações para a Teoria Neural do Comportamento” pelo psicólogo estadunidense Bernard Rimland. Pai de uma criança com Autismo, se recusou a acreditar que a maneira como ele e sua esposa educaram seu filho foi o motivo do comportamento diferente das demais crianças de sua idade. Devido a essa teimosia do Rimland, nasceu uma obra que representou um marco na história nas pesquisas sobre o TEA, clareando os caminhos para novos estudos. Mais adiante, na década de 80, a Fundação Érica, instituição sueca sem fins lucrativos e referência em questões relacionadas à saúde mental, contribuiu com estudos mais aprofundados e deu início ao suporte educacional à psicoterapia para crianças, adolescentes e jovens adultos com autismo
1970

Psicólogo estadunidense Bernard Rimland

2024
Atualmente
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